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(Breves) conclusões do congresso do PPD/PSD

Foi um Congresso virado para o futuro, de relativo optimismo e redobrada esperança na capacidade dos portugueses.
O conclave do PPD/PSD serviu, por outro lado, para desmascarar a ideia que quando um Partido chega ao poder tudo faz para se perpetuar enquanto governo. Mesmo quando isso conduza às promessas falsas, torpes e agrestes ao futuro próximo.
O PPD/PSD falou, a uma só voz, a verdade, desvendou os desafios, não escondeu as dificuldades e elevou a convicção que o povo português saberá, uma vez mais na sua história, ultrapassar esta crise que os governos socialistas nos conduziram.
Hoje temos a certeza que somos todos iguais, nos direitos e nos deveres. Ninguém pode ficar de fora no desígnio nacional da recuperação não só económico-financeira do nosso país, mas também na recuperação do nosso orgulho e da nossa auto-estima.
A sociedade que vivemos terá necessariamente que mudar. Os excessos que existem devem ser abolidos, de forma a emagrecer o Estado, a descolonizar o Estado com o claro objectivo deste mesmo Estado, depois de limpo e curado, possa estar próximo das pessoas e ser o garante do bem-estar social.
Há uma crescente crença, uma confiança vincada que o PPD/PSD saberá estar à altura do momento actual e aja em conformidade com a recuperação de Portugal e o alívio, tão breve quanto possível, dos sacrifícios que os portugueses continuam a fazer.
Mas esta reunião magna do PPD/PSD também serviu para reorganizar o próprio Partido e, com isso, dar um claro sinal às estruturas locais.
Terminou o tempo dos barões! Acabou a era dos lugares marcados por antiguidade ou comodidade!
A oportunidade deve ser dada aos jovens, aos que têm capacidade política e músculo político que possam estar na linha da frente nos próximos combates políticos.
A hora é de preparar estratégias já a pensar nas autárquicas de 2013 onde o grande objectivo deve ser o de evitar que os socialistas conquistem poder e, com isso, façam, nas autarquias, aquilo que sabem melhor: esbanjar dinheiros públicos.
As estruturas distritais e concelhias devem perceber que o líder do Partido promoveu militantes como Jorge Moreira da Silva, Pedro Pinto ou Teresa Leal Coelho pelas suas capacidades políticas e pela juventude que os caracteriza, num claro sinal que não há, de facto, mais espaço para barões.
Assim todos saibamos interpretar.

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A trabalhar é que a gente se entende

A atribuição de pelouros à nova vereadora Teresa Rebocho Christo é de salutar. A equipa vereadora com responsabilidades atribuídas tinha óbvias necessidades de albergar um novo elemento que desse a indispensável ajuda na gestão corrente da autarquia.
Apregoar-se que tal medida do presidente Élio Maia significa um prémio por lealdade política só pode traduzir-se num argumento de baixa política e diminuir as capacidade de Teresa Rebocho Christo. Aliás, este tipo de politiquices há muito que foi penalizado com demonstraram os últimos resultados eleitorais.
Fez bem a Câmara aveirense não responder. O crédito das intervenções deve ser dado a quem o merece e nunca aos que se colocam em bicos-de-pés na ânsia de ganhar algum protagonismo e fazer-se ouvir, nem que seja com asneiras políticas.
A trabalhar é que a gente se entende, como diz o povo na sua douta saberia, pelo que seria bom se todos cumpríssemos com o nosso papel: quem governa deve fazê-lo sabiamente; quem está na oposição, deve ser responsável e mostrar-se alternativa credível a quem governa.