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Efeito Ribau Esteves em toda a linha

Dizer-se que a coligação PPD/PSD- CDS/PP-PPM venceu as eleições autárquicas no concelho de Aveiro é redutor. Mas também é omisso relativamente à verdade total.
O grande vencedor do dia 29 de Setembro foi Ribau Esteves. Não tenhamos dúvidas que a vitória clara se deveu ao seu efeito, nas palavas, nas acções e nos actos.
Ribau Esteves cumpriu a sua campanha eleitoral com engenho, arte e muita sapiência. Foi o mensageiro da palavra que passou, entrou e ficou na maioria do eleitorado.
A vitória em sete Juntas de Freguesia tem muito do seu cunho pessoal. Já se sabia que Ribau Esteves é felino na arte da política, mas o que podemos todos confirmar, que andámos com ele, é a sua enorme capacidade de trabalho e afeição que cria junto das pessoas.
Aveiro mudou. Não só de presidente da Câmara, como da acção para o futuro. Todos acreditamos e estamos convencidos que nada vai ser como até aqui. O salto quantitativo e qualitativo está previsto. Seremos melhores, teremos o melhor porque queremos o melhor. Três verbos irregulares que passarão a ser parte do ADN de cada aveirense de um modo simples... e regular.
Mas também o PPD/PSD vai mudar. Obviamente que sob a batuta de Ribau Esteves, que ganhou, por mérito próprio, esse direito. Mexer com o poder instalado provoca dano colaterais. Mesmo que se mexa para (muito) melhor. Importa clarificar a concelhia de Aveiro do PPD/PSD e ditar novas regras. O andamento de Ribau Esteves, está bom de ver, não se compadece com afrouxamentos. Impõe-se uma revitalização de personagens.  

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16 razões para não votar no PS

1 - O candidato socialista nunca o foi. Avançou porque Alberto Souto recusou sê-lo.
2 - Eduardo Feio é um candidato cinzento, que não cativa nem entusiasma. É aborrecido, mesmo!
3 - O candidato Eduardo Feio representa um regresso ao passado. A um passado assustador e responsável pelo acumular de uma dívida autárquica que ainda hoje impede o desenvolvimento de Aveiro.
4 - Olhamos para a lista do PS... e não vislumbramos ninguém com referências a Aveiro.
5 - Fechados em si mesmos, os candidatos do Partido Socialista não conseguem entrar nos corações dos aveirenses.
6 - Com  o País em crise e intervencionado pela troika, o PS aposta na descrença dos aveirenses para ganhar votos.
7 - Alguém reconhece propostas válidas do PS para Aveiro?
8 - Quando o PS está internamente dividido, como é que será capaz de unir o concelho de Aveiro?
9 - Aveiro precisa de liderança! Vê-se isso em Eduardo Feio?
10 - Aveiro precisa de um presidente com carisma! Vê-se isso em Eduardo Feio?
11 - Aveiro precisa de um autarca experiente! Vê-se isso em Eduardo Feio?
12 - Onde esteve Eduardo Feio desde que saiu da autarquia aveirense? Resposta: fora de Aveiro!
13 - Votar no PS significa adiar o progresso.
14 - A vontade dos aveirenses não se compadece com candidatos frios e distantes no trato.
15 - Quem é Eduardo Feio?
16 - A alternativa... chama-se Ribau Esteves!

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Xiu, pouco barulho

A candidatura de Ribau Esteves à Câmara Municipal de Aveiro está a gerar algum ruído que, convenhamos, era perfeitamente dispensável, sobretudo aquele que vem de elementos do PPD/PSD.
Já se pespectivava que um projecto corporizado pelo ainda autarca de Ílhavo poderia originar tomadas de posição divergentes, não só no seio do povo, como no interior dos Partidos políticos. O Partido Socialista e restantes forças de esquerda desde sempre que tremeram sempre que o nome de Ribau Esteves vinha a público como provável candidato social-democrata em Aveiro. É natural, porque o nome de Ribau Esteves confunde-se com vitória.
O que me está verdadeiramente a surpreender são as vozes que teimam em fazer-se ouvir de destacados militantes, sobretudo do PPD/PSD. O mais recente a manifestar a sua (triste) opinião foi o actual vice-presidente da autarquia aveirense que fez publicar o seu próprio estado de alma através de um artigo de opinião.
Analisar o que escrever será, certamente, exasperante para quem lê estas linhas; resumir numa só palavra o teor desse texto será lamentável!
Saiba o vice-presidente da edilidade aveirense que o seu passado de militante e dirigente do PPD/PSD que tal atitude poderia tê-la tomado no local certo, porque teve oportunidade para isso, que foi, e continua a ser, os plenários do Partido. Catalogar o prof. Élio Maia como o melhor candidato que o Partido teve em Aveiro não lhe fica bem, e até o prejudica, porque, convém relembrar, em tempos idos também vossa excelência foi cabeça-de-lista pelo PPD/PSD às eleições autárquicas em Aveiro. Passou, desse modo, uma atestado de menoridade política a si mesmo. O que, sublinho, não lhe fica bem.
A gratidão é um sentimento nobre, um reconhecimento que, infelizmente, vai escasseando nesta sociedade cada vez mais ligada ao valores materiais. "A gratidão da maioria dos homens não passa de um desejo secreto de receber maiores favores", chegou a dizer François La Rochefoucauld. Eu, pessoalmente, prefiro a definição de Esopo quando diz que "a gratidão é a virtude das almas nobres."
Significa isto que vejo no texto do vereador de Élio Maia um pagamento tão exagerado, quanto descabido, em forma de gratidão, pelos oito anos de convivência na Câmara Municipal de Aveiro. Agora, o que jamais poderia acontecer eram as linhas com que tratou a candidatura de Ribau Esteves. E aqui, meus amigos, pegando nas palavras do sábio povo, é que "a porca torce o rabo." Dirigir-se desse modo a um candidato indicado pela concelhia de Aveiro, ratificado pela distrital e aprovado pelas estrutura nacional consubstancia um atropelamento às directivas do PPD/PSD. Desse modo, as atitudes têm um emissor definido e, por isso, deve responder pelo que disse e escreveu. Não se pode deixar passar incólume tal comportamento, devendo ser, necessariamente, analisado pelo Conselho de Jurisdição do Partido e aplicar as normas previstas. Não só neste caso, como é óbvio, como em todos os casos similares.
"Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu", clamou Voltaire.
Contra muita gente, mesmo que nossa, o projecto de Ribau Esteves sairá vencedor das eleições de 29 de Setembro, à luz de uma vitória clara, inequívoca e maioritária.

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Nos trilhos da vitória

Corre de acordo com o programado e sem rupturas no caminho a pré-campanha eleitoral em Aveiro. Ribau Esteves demonstra, a cada discurso que faz, a confiança de um líder de um projecto com qualidade de sucesso.
Isso mesmo tive a oportunidade (mais uma) de comprovar na apresentação da candidatura da Coligação à Junta de Freguesia de Esgueira. Ribau Esteves usou da palavra com a mesma segurança de sempre, conhecimento de causa (Esgueira) e vontade de contagiar os presentes para o desafio autárquico. Tudo foi conseguido.
A estratégia tem sido a melhor. Neste momento apresentam-se os cabeças de lista, para nova fase posterior ser dado a conhecer a restante equipa. Um efeito prolongado que vai dar o resultado final pretendido.
Paralelamente, há um cada vez mais evidente desnorte nas hostes do Partido Socialista. A recente sondagem publicada pelo Diário de Aveiro, onde a previsão da vitória de Ribau Esteves é retumbante, significa que uma vez mais os socialistas se enganaram não só na escolha do seu candidato, como na acção de pré-campanha. Aliás, pressinto mesmo que o rombo eleitoral será de tal modo significativo que a candidatura independente de Élio Maia poderá mesmo conquistar algum espaço socialista e, com isso, regalar o PS para um humilhante terceiro lugar nas próximas eleições autárquicas.
Enquanto isso, a Coligação vai fazendo (bem) o seu trabalho, demonstrando, convictamente, às pessoas que as suas vidas podem mudar, no nosso concelho de Aveiro, para muito melhor a partir do próximo dia 29 de Setembro.

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Este PS que treme como varas verdes

O nervosismo tolhe o pensamento. É uma verdade irrefutável e que se aplica ao comportamento do Partido Socialista não só no âmbito nacional, como nos discursos dos eleitos em Aveiro e no seu candidato à Câmara Municipal aveirense.
Sem terem nada a apontar à governação de Élio Maia, bem pelo contrário, os elementos que compõem a bancada municipal insurgem-se perante as tomadas de posição dos membros do PPD/PSD, fazendo coro na defesa ao actual presidente da autarquia e verborreando, mais parecendo baratas tontas, perante toda a argumentação social-democrata na defesa da candidatura legítima de Ribau Esteves.
Os aveirenses têm um feliz histórico de escolherem em consciência. Fizeram-no sempre bem, mesmo nos momentos em que não deram a vitória ao Partido que pertenço. Para saber vencer na vida, há que tomar consciência do que não se fez bem para merecer a derrota. Eis uma teoria que o Partido Socialista tem recusado a aceitar, pelo que, estou certo, vai perder, no próximo mês de Setembro, as eleições autárquicas em Aveiro pelo terceiro acto eleitoral seguido.
Apresentar um candidato que foi o responsável número dois pelo tremendo descalabro financeiro nos consulados de Alberto Souto é fazer pouco da memória dos aveirenses. Um erro político crasso, fatal e que terá a resposta que merece no momento da votação.
A peregrina ideia, tirada sabe-se lá de onde, que Élio Maia poderá encabeçar uma nova candidatura, como independente, tem subido de volume nas hostes socialistas. O pensamento rosa, sempre tolhido pelo nervosismo, entronca no facto que tal candidatura fará mossa na votação da coligação. Cuidado! Aquilo que me parece é que num cenário de uma candidatura do actual edil, o principal prejudicado será o Partido Socialista. Não tenho a mínima dúvida.
A campanha eleitoral ainda não começou e mesmo assim, mesmo com Ribau Esteves ainda a sentir o pulso à população nas visitas serenas e tranquilas que faz às freguesias, mesmo com o barulho que os socialista vão fazendo, roçando o insulto, não há modo nem jeito para sequer se colarem, em números, à coligação. Vão tremendo, como varas verdes, percebendo que Ribau Esteves vai ser o próximo presidente da Câmara Municipal de Aveiro e com maioria absoluta.

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Nem comandante, nem comandado

Importa começar esta breve reflexão por um ponto prévio: não sou comandante de nada, nem de ninguém e jamais ousei comandar o que quer que fosse ou quem quer que seja.
Vem isto a propósito, como devem imaginar, dos recentes acontecimentos que têm vindo a suceder-se no que à escolha do candidato do meu Partido à Câmara Municipal de Aveiro diz respeito.
Verdade seja dita que o meu apoio, melhor dizendo, o meu desejo de ver Ribau Esteves encabeçar o projecto autarquico aveirense é antigo. Não é de anteontem, não é de ontem, nem é de hoje. É suficientemente antigo para ter alguma moral de reivindicá-lo primeiro que muitos outros que, hoje em dia, assumem o mesmo desejo.
Fazendo jus à coerência que me caracteriza, expressei este desejo, esta ideia no local próprio – assembleia de secção –, junto dos meus companheiros e com a legitimidade que a minha miltância partidária o permite.
Verdade seja dita que a corrente com a mesma opinião é grande. Viu-se e ouviu-se nesse plenário repleto de militantes do PPD/PSD.
Sei bem as responsabilidades que tenho enquanto membro efectivo da Mesa do Plenário. Mas tal facto nunca foi, não é e, certamente, nunca será impeditivo de exprimir as minhas opiniões pessoais. Desse modo, disse, com efeitos sublinhados, que sou contra a continuidade da actual coligação que existe (?) em Aveiro com um Partido político que de confiança nada tem. Outra coisa não tem feito, este PP que apenas (sobre)vive porque o meu PPD/PSD assim o permite, que não seja ter comportamentos politicamente indignos.
Aliás, referi mesmo que o prof. Élio Maia não deverá assumir nova candidatura precisamente por causa dos embaraços que o PP tem causado à governação autárquia do prof. Élio Maia. A esmagadora maioria presente na reunião magna concelhia concordou, precisamente, com esta argumentação.
Fiel à minha conciência, esta sim assume voz de comando sobre a minha pessoa, reitero o meu apreço pessoal e político pelo actual presidente da Câmara Municipal de Aveiro.
A hora, porém, é de começar um ciclo novo, com novos protagonistas, colocar, pela primeira, a bandeira do PPD/PSD sozinha no topo da autarquia aveirense e governar, tranquilamente, em prol dos aveirenses.
Outro cenário será sempre alimentar, por mais pequea que seja, alguma ideia do PS em ganhar as próximas eleições em Aveiro.
Por último, um anseio: que haja respeito por aqueles que ousam expressar opiniões próprias. É o mínimo que se pode pedir. Sabemos todos estar à altura de um Partido que foi de Francisco Sá Carneiro.

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O momento certo

A um ano de distância das próximas eleições autárquicas, julgo que o actual momento é de decisões.
O país atravessa uma das mais graves crises da sua História e mais do que nunca urge elevar-se o espírito de disponibilidade, de entrega e de serviço pela causa pública.
Numa altura em que os portugueses desesperam por um ciclo de esperança, por vozes que muito mais do que promessas, apresentem obra (bem) feita, são as eleições locais que assumem uma importante alavanca que primeiramente ajudam a levantar a auto-estima das pesssoas.
Em Aveiro, o momento obriga a que os políticos se decidam. E tomem as decisões em prol da população e não na base de jogos de poder, muitas vezes escondidos e incompreendidos.
É urgente que o PPD/PSD, com responsabilidade acrescida pelo maior número de votos que obteve nas últimas eleições autárquicas, assuma perante os eleitores a pessoa que irá candidatar-se a presidente da Câmara Municipal. Com clareza, com frontalidade e com missão de dar um outro desenvolvimento ao concelho.
Tenho defendido, com toda a frontabilidade, que desejaria ver Ribau Esteves a assumir um projecto do PPD/PSD em Aveiro. Assumo-o com  todo o respeito que merece o prof. Élio Maia, Homem que num ciclo tremendamente adverso soube gerir a autarquia da melhor maneira sem hipotecar o futuro do município.
A verdade, é que a grave crise económica e o comportamento dos eleitos pelo CDS/PP desgastaram não só o mandato do actual presidente da autarquia, como a sua própria imagem. não há que escondê-lo.
Agora, o momento, repito, é de se tomarem decisões. É de Ribau Esteves dizer, de uma vez por todas, se está o não disponível para dar o seu contributo a Aveiro. Mas também, assumir, como o tem feito em Ílhavo, que prescinde da colaboração(?) do CDS/PP.
Novamente, assumo com toda a frontalidade: não darei o meu singelo contributo se esta fantochada de coligação se mantiver como projecto político para as autárquicas de 2013!

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(Breves) conclusões do congresso do PPD/PSD

Foi um Congresso virado para o futuro, de relativo optimismo e redobrada esperança na capacidade dos portugueses.
O conclave do PPD/PSD serviu, por outro lado, para desmascarar a ideia que quando um Partido chega ao poder tudo faz para se perpetuar enquanto governo. Mesmo quando isso conduza às promessas falsas, torpes e agrestes ao futuro próximo.
O PPD/PSD falou, a uma só voz, a verdade, desvendou os desafios, não escondeu as dificuldades e elevou a convicção que o povo português saberá, uma vez mais na sua história, ultrapassar esta crise que os governos socialistas nos conduziram.
Hoje temos a certeza que somos todos iguais, nos direitos e nos deveres. Ninguém pode ficar de fora no desígnio nacional da recuperação não só económico-financeira do nosso país, mas também na recuperação do nosso orgulho e da nossa auto-estima.
A sociedade que vivemos terá necessariamente que mudar. Os excessos que existem devem ser abolidos, de forma a emagrecer o Estado, a descolonizar o Estado com o claro objectivo deste mesmo Estado, depois de limpo e curado, possa estar próximo das pessoas e ser o garante do bem-estar social.
Há uma crescente crença, uma confiança vincada que o PPD/PSD saberá estar à altura do momento actual e aja em conformidade com a recuperação de Portugal e o alívio, tão breve quanto possível, dos sacrifícios que os portugueses continuam a fazer.
Mas esta reunião magna do PPD/PSD também serviu para reorganizar o próprio Partido e, com isso, dar um claro sinal às estruturas locais.
Terminou o tempo dos barões! Acabou a era dos lugares marcados por antiguidade ou comodidade!
A oportunidade deve ser dada aos jovens, aos que têm capacidade política e músculo político que possam estar na linha da frente nos próximos combates políticos.
A hora é de preparar estratégias já a pensar nas autárquicas de 2013 onde o grande objectivo deve ser o de evitar que os socialistas conquistem poder e, com isso, façam, nas autarquias, aquilo que sabem melhor: esbanjar dinheiros públicos.
As estruturas distritais e concelhias devem perceber que o líder do Partido promoveu militantes como Jorge Moreira da Silva, Pedro Pinto ou Teresa Leal Coelho pelas suas capacidades políticas e pela juventude que os caracteriza, num claro sinal que não há, de facto, mais espaço para barões.
Assim todos saibamos interpretar.

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A trabalhar é que a gente se entende

A atribuição de pelouros à nova vereadora Teresa Rebocho Christo é de salutar. A equipa vereadora com responsabilidades atribuídas tinha óbvias necessidades de albergar um novo elemento que desse a indispensável ajuda na gestão corrente da autarquia.
Apregoar-se que tal medida do presidente Élio Maia significa um prémio por lealdade política só pode traduzir-se num argumento de baixa política e diminuir as capacidade de Teresa Rebocho Christo. Aliás, este tipo de politiquices há muito que foi penalizado com demonstraram os últimos resultados eleitorais.
Fez bem a Câmara aveirense não responder. O crédito das intervenções deve ser dado a quem o merece e nunca aos que se colocam em bicos-de-pés na ânsia de ganhar algum protagonismo e fazer-se ouvir, nem que seja com asneiras políticas.
A trabalhar é que a gente se entende, como diz o povo na sua douta saberia, pelo que seria bom se todos cumpríssemos com o nosso papel: quem governa deve fazê-lo sabiamente; quem está na oposição, deve ser responsável e mostrar-se alternativa credível a quem governa.

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PPD/PSD Aveiro: a hora da clarificação

A pouco mais de um ano das próximas eleições autárquicas, é com toda a naturalidade que assistimos a declarações políticas das chamadas figuras de topo com clara predisposição para assumirem candidaturas.
Em Aveiro, capital de distrito, a importância de ganhar a autarquia tem a sua relevância não só a nível local, sobretudo junto das pessoas e só depois dos Partidos, como num âmbito mais abrangente, mormente nacional. A vitória será sempre capitalizada pelo Partido triunfador.
Sendo certo e seguro que somente PPD/PSD e PS aspiram ganhar, sem coligações, a eleição autárquica - o CDS só sobrevive em coligação -, noto com alguma satisfação que o meu Partido (PPD/PSD) leva já uma importante vantagem.
E porquê?
Não tenho a mínima dúvida que aliado ao extraordinário trabalho de credibilização e recuperação financeira efectuado pela equipa de Élio Maia, será Ribau Esteves a assumir a próxima candidatura à autarquia aveirense. Esse facto reflecte-se no seio mais íntimo do Partido e, também, na atenta leitura da entrevista, dada pelo actual edil de Ílhavo, ao Diário de Aveiro. Não há nada mais claro.
Mas até lá, até ao momento autárquico de 2013 há algumas questões que eu, militante activo há mais de 20 anos, gostaria de ver esclarecidas nos lugares certos e adequados.
Desde logo, será importante que cada um saiba ocupar o seu lugar. A mim, particularmente, custa-me muito observar determinadas pessoas, já fora do quadro político aveirense, darem palpites sobre o actual presidente Élio Maia e, com isso, aproveitarem para fazer julgamentos políticos em jeito de acerto de contas pessoais. Aqui cabe bem a frase de "fora de cena quem não é de cena".
A questão do presidente Élio Maia deve ser tratada com a dignidade que merece. Num momento particularmente complicado e adverso, foi o ex-presidente da Junta de Freguesia de São Bernardo a ir a votos e foi, precisamente, ele o grande trunfo da vitória sobre Alberto Souto. Honra e glória ao homem, ao autarca e ao cidadão.
Depois, é com satisfação e expectativa que vejo a candidatura de Ribau Esteves. Satisfação pela certeza na sua capacidade de trabalho, da liderança e de concretizador de muitos e bons projectos ao dispor das pessoas. As provas disso mesmo são muitas o que o eleva a um patamar bem alto na nobre função de autarca.
Expectativa por aquilo que irá dizer sobre a coligação. Aqui, meu caro Ribau, só aceito uma ideia: fim desta ridícula, insensata e nada fiel coligação.
Porquê?
A corda que a une, cada vez mais fina, tem sido desgastada por culpa, única e exclusiva, dos eleitos em nome do CDS/PP. Nesta coisa da política é importante e vital ter memória. E ter memória significa regressar a um passado onde assistimos a episódios caricatos como a troca de vereadores, a faltas injustificadas a Assembleias Municipais onde se votava projectos importantes, a comportamentos deprimentes de vereadores que passaram à figura de independentes, a entrevistas auto-denominado o próprio Partido como ridículo. Enfim, um rol de barbaridades que resultam num desgaste terrível para quem governa e empresta natural alento a quem está na oposição.
Escrito tudo isto, resulta que em 2013 o cenário só pode ser este: candidatura do PPD/PSD, sem coligação, com Ribau Esteves como cabeça de lista!

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Coligação em Aveiro: fim da linha

A campanha eleitoral para as eleições na Região Autónoma da Madeira vieram clarificar, de uma vez por todas, a ideia que os social-democratas têm do CDS/PP mas que teimam, sabe-se lá porquê, em escondê-la publicamente.


Por mim, volto a repetir que o Partido de Paulo Portas não inspira confiança política alguma.


E os exemplos são variadíssimos.


Em Aveiro, note-se, vem precisamente deste periclitante partido de centro-direita os mais graves problemas à governação da autarquia. O ex-presidente concelhio usou esse cargo para se impor como candidato elegível à vereação. Depois de lá estar, e numa atitude revanchista na sequência da derrota interna, acumula comportamentos e atitudes que embaraçam e atrasam as políticas da equipa governativa. É assim com ele; já foi, num passado recente, com a vereadora da cultura. É preciso não perder a memória.


A propósito das eleições na Madeira, atente-se na campanha que o CDS-PP vai fazendo: ataques vis e incompreensíveis ao presidente do Governo Regional e líder do PPD/PSD Madeira, dr. Alberto João Jardim.


A razão, digo eu, mais não é do que esconder fraquezas do CDS-PP na ilha e capitalizar, obviamente, simpatias a nível nacional.


Parceiros destes, muito honestamente, são absolutamente indispensáveis. É preciso, de uma vez por todas, colocar um ponto final a uma triste história de parceria duvidosa.


Já foi dito, por muitos e em muitas ocasiões, que PPD/PSD e CDS-PP apenas têm acordo político a nível governamental e parlamentar.


Desse modo, deste meu cantinho muito pessoal, coloco-me fora de qualquer processo autárquico em Aveiro que compreenda uma Coligação com o CDS-PP.


Basta de sermos nós, PPD/PSD, o salvo-conduto de existência política de um Partido que vive bem com o nosso mal e usa, em proveito próprio, a nossa força junto do povo português. Estou completamente solidário com os meus companheiros eleitos que são constantemente alvos de ataques e subtilezas políticas de quem se diz companheiro de coligação.

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A segunda vida da concelhia de Aveiro do PPD/PSD

Sem surpresa alguma, justificada por mera estratégia política, a Comissão Política Concelhia do PPD/PSD antecipou, num ano*, as eleições internas.

Desse modo, e salvo algum imponderável que escape ao recandidato, será Vítor Martins a definir os candidatos às autárquicas de 2013. Tem, até lá, dois anos para preparar um vasto e complexo processo para ser o melhor possível que culmine, obrigatoriamente, na vitória à Câmara Municipal. Esse é o desígnio mais forte.

Mas até esse momento de grande importância política, será bom avaliar aquilo que foi feito neste primeiro período-Vítor Martins, nesta, denomino eu, primeira vida da actual concelhia aveirense.

A equipa que o acompanhou foi, toda ela, escolhida pelo líder. Perspicaz e audacioso em se fazer acompanhar por duas vice-presidentes femininas, numa operação de charme e tentar dar entender que ia muito além das famosas cotas de mulheres.

Como é seu hábito de trabalho, procurou centralizar as acções e decisões na sua pessoa, tendo, nalguns casos, sucesso evidente. O ciclo de debates que organizou é prova disso mesmo. O PPD/PSD foi o partido político que marcou a agenda. Facto positivo.

Teve um bom desempenho nas legislativas, contribuindo para o sucesso nacional do PPD/PSD, ganhando em freguesias tradicionalmente viradas mais à esquerda. Neste particular, é de salutar a realização de Plenários com relativa frequência, sendo mesmo elogiado por levar à discussão a escolha do candidato indicado pela concelhia que, naturalmente, só poderia ser Ulisses Pereira, o grande obreiro de um PPD/PSD ganhador em Aveiro.

Mas nem tudo correu bem. Não há que esconder e, até, servir como exemplo para evitar futuros deslizes. Como o militante Cavaco Silva disse um dia, há o lado mau da moeda. E esse lado mau da moeda de Vítor Martins foram as divisões no seio do executivo autárquico. De que modo? A forma atabalhoada, tardia e inócua como geriu o comportamento dos vereadores desalinhados, sobretudo o elemento indicado pelo PPD/PSD.

Julgo mesmo que Vítor Martins, enquanto presidente da estrutura concelhia e homem bastante chegado ao presidente da Câmara, não teve a habilidade política para pôr cobro ao desalinhamento político e feito algo que desviasse as atenções relativamente a um assunto que pode deixar marcas no futuro. Facto negativo.

Terá a oportunidade de limpar a imagem que ainda se mantém. A oportunidade chama-se dossier autárquico onde deverá, definitivamente, colocar os interesses de Aveiro acima de qualquer interesse pessoal. Estou certo que Vítor Martins saberá fazer isso mesmo.

* Sem qualquer alteração no meu estado psíquico, queria escrever dois meses e saiu-me um ano. Não bate a letra com a careta, eu sei, mas a antecipação do acto eleitoral é, obviamente, bem mais curta no tempo.

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Operação de charme à La Ribau

Se duvidas existissem quanto à motivação de Ribau Esteves em candidatar-se à Câmara Municipal de Aveiro, julgo que as suas últimas actuações e aparições dissipam-nas.

Impedido, por força da lei, de nova candidatura ao município de Ílhavo, onde Rui Dias será o seu sucessor natural, Ribau Esteve tem Aveiro no seu ponto de mira. A notícia do apoio de 20 mil euros dado ao Beira-Mar, SAD, por intermédio da CIRA, representa um mero acto simbólico de agradar à tribo do futebol «auri-negro»: dirigentes, futuros accionistas, sócios e adeptos incluídos.

Nesta altura, em que o Beira-Mar optou pela via de uma Sociedade Anónima Desportiva com um capital social de um milhão de euros, convenhamos que a verba oriunda da CIRA é uma pequena gota no oceano financeiro da SAD beiramarense. No mínimo, vá lá, deve ajudar a pagar dois meses de salários a Balboa, por exemplo.

Depois, Ribau já é visto nos camarotes do Municipal de Aveiro com o cachecol do Beira-Mar ao pescoço. Sinal de quê?

Estou curioso para observar a sua indumentaria quando o Porto actuar diante do Beira-Mar. Falta pouco para o dia 12 de Dezembro.

Em paralelo, a actuação dos socialistas é mais discreta e escondida: aparecem nos pisos inferiores do Estádio, preferindo o contacto com as altas patentes beiramarenses. Não é ai que se conquistam os votos do povo. Nisto, Ribau é como Alberto João Jardim: um craque!

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Post aberto ao prof. Élio Maia

Meu caro prof.:

Pierre Nicole, teólogo francês do século XVII, tentou moralizar o mundo com uma frase que ainda hoje tem todo o cabimento: "não é a injustiça em si mesmo que nos fere, é o sermos vítima dela."

Confesso-lhe, professor, que quando leio esta verdade o meu pensamento dirige-se a si. Porque sinto que o professor, nesta fase da sua vida, vive uma situação de injustiça que, estou certo, será a maior que já teve.

Sei que tinha o secreto desejo de ser presidente da Câmara Municipal de Aveiro há muito. Uma ambição legítima, diga-se, desde que Alberto Souto ganhou a primeira eleição. Recordo-me de algumas conversas que tivemos, sempre, todas elas, emolduradas com o seu tradicional e cativante sorriso de complacência perante a possibilidade de ser o candidato da uma direita unida. O "espectacular" fazia sentido!

Como o sonho comanda a vida, o professor acabou por ser o nosso candidato. Da direita unida que contra muitas previsões teve o sucesso desejado. Sabedor de que o que iria encontrar era uma tarefa hercúlea, o professor sujeitou-se à equipa que lhe impuseram e fez um primeiro mandato positivo, conseguindo devolver credibilidade a uma edilidade com alguma obra mas sem pagamentos em dia.

A renovação da vitória autárquica não apanhou ninguém de surpresa. Reforçada, aliás, com uma larga maioria. Mas o que falhou, permita-me a franqueza, foram as suas escolhas. Escolhas na composição da equipa que como se está a ver fazem-lhe a vida negra e conseguem, imagine, tirar-lhe do sério. Algo impensável até há pouco tempo atrás, tirar uma pessoa afável, amável e sociável do sério. Irritado é uma faceta que ninguém lhe conhecia.

O seu percurso político, nota-se, está a ser demasiado pesado. Traído pelos seus, como foi Viriato, por exemplo, o meu caro professor já só deseja levar o seu mandato até ao fim. Um desejo demasiado pobre, para alguém que tinha tantos projectos e que ganhou as eleições com a tal maioria reforçada. Chegamos a um momento em que não consegue aprovar os projectos do próprio executivo.

Sei bem a minha pequenez. Reconheço que tudo aquilo que lhe posso dizer pouco ou nada vale. Mas professor, como seu apoiante deste a primeira hora permita-me que lhe diga que julgo se torna cada vez mais necessário, neste período de férias, avaliar se vale ou não a pena continuar a suportar este fardo ou optar por eleições antecipadas.

Jamais, em tempo algum, duvidei da sua capacidade para liderar a autarquia. Ao contrário de outros, vi o professor como o candidato certo que apenas falhou nas escolhas que fez. Sempre estive consigo e sempre estarei do seu lado em todas as decisões que tomar. Consigo até ao fim. Seja ele qual for. "A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem", diz-nos um dos pensamentos rabínicos.

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Descentralizar os plenários

A nova presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, manifestou o desejo de descentralizar as sessões deste órgão, promovendo-as em vários locais do País.

Não podia estar mais de acordo. Não são as pessoas que devem procurar os poderes políticos mas, bem pelo contrário, deve ser a classe política a ir ao encontro dos cidadãos desfazendo, desse modo, o estigma que os políticos são uma classe à parte do resto da sociedade.

Aliás, gostaria de dizer que fui eu, enquanto candidato a presidente da Junta de Freguesia de Esgueira, que insisti para que no programa de acção que apresentei estivesse incluído este ponto: descentralizar as sessões de Assembleia de Freguesia, realizando-as fora da sede da Junta de Freguesia, onde se realizam.

Não necessitava desta ideia de Assunção Esteves para provar que tenho razão, porque tal como em 2009, hoje continuo a ter a certeza que os habitantes de Taboeira, Azurva, Mataduços, Paço, Bela Vista, Agras do Norte, Senhora do Álamo, etc., pouco ou nada sabem sobre o que se discute e anuncia nas Assembleias de Freguesia.

Hoje, e já com quase meio mandato decorrido, considero que muitos eleitos em Esgueira dão pouco ou nenhum valor às Assembleias de Freguesia, não só pelas faltas que dão como pela acções que promovem. O que é deveras lamentável!

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As diabruras dos desalinhados

Segue em ritmo cruzeiro o fosso existente no executivo que gere o município de Aveiro. O fosso, cada vez mais largo, coloca de um lado os que querem trabalhar no desenvolvimento global do concelho e do outro os que teimam em atrasar, atrapalhar e falso-argumentar esse mesmo desenvolvimento aveirense.

A recente votação da entrega da gestão do Estádio Municipal ao Beira-Mar dissipou todas as dúvidas, para aqueles que as tinham, que o mal existe e tem rosto. No caso, tem rostos.

Se da parte dos vereadores socialistas jamais se espera cooperação mesmo quando são chamados, numa sã convivência democrática, a dar o seu contributo às questões prementes de Aveiro, do lado dos eleitos em Coligação essa rejeição de cooperação assume contornos gravíssimos.

Pelo desenrolar dos acontecimentos, sabe-se que a estrutura concelhia do CDS/PP abriu mão do seu vereador. Nada de extraordinário, face ao comportamento politicamente inqualificável do seu ex-presidente a actual responsável por pelouros sociais de constante estado de graça.

O que me preocupa é a posição que a vereadora-independente indicada pelo meu Partido (PPD/PSD) vai tomando ao longo do mandato. Votar contra o contrato da entrega da gestão do Estádio ao Beira-Mar, numa decisão que permitiria à autarquia poupar perto de 700 mil euros, é uma atitude censitória e sobre a qual a concelhia do PPD/PSD deve tomar imediata posição. Retirar, sem demoras, a confiança política deve ser o primeiro acto. Depois, também o edil Élio Maia deverá assumir o seu papel importante para repor ordem, respeito e responsabilidade no executivo.

Como independente que é, a vereadora, numa acto de consciência que se lhe pede, deve, se ainda não o fez, pedir a sua demissão. Não tem o direito de protagonizar um comportamento tão desadequado como o que tem vindo a ter.

Não está aqui em causa a discussão sobre as vantagens/desvantagens de uma Sociedade Anónima Desportiva no Beira-Mar. Esse deve ser um assunto a ser discutido e tratado no interior do clube e é aos sócios que cabem decidir sobre o melhor para a colectividade. O que não se admite, em política, é este constante comportamento lesa-Aveiro, vindo sempre dos mesmos.

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Reformas político-administrativas

A primeira grande decisão do novo conselho de ministros demonstrou, de forma clara, que há vontade, determinação e coragem para reformar o País. A tal reforma político-administrativa que tantos, anteriormente, apregoavam e defendiam mas para as quais faltava, sobretudo, coragem política.

Extinguiu-se os cargos de governador civil! Esvaziados de funções, está dado o passo mais significativo para que os Governos Civis deixem de existir, acabando, desse modo, com uma instituição de puro sorvedouro de dinheiros públicos, actuando em iniciativas meramente simbólicas.
Esta decisão política abre caminho a outras tão necessárias, quanto urgentes e prementes. Aqui, neste primeiro estudo que partilho, cinjo-me aos concelhos do distrito de Aveiro e às 14 freguesias que compõem o concelho aveirense.

Tendo como base os dados resultantes das eleições autárquicas de 2009, devemos olhar, em primeiro lugar, para o concelho de Aveiro e tentar concluir se vale a pena continuar como está.

Aveiro tem duas freguesias verdadeiramente citadinas: Glória (9.525 eleitores inscritos) e Vera-Cruz (7.487 eleitores inscritos). Freguesias que na sua essência pouco ou nada acrescentam ao serviço público, do comum do cidadão. O trabalho que desempenham também a autarquia o faria. Julgo, desse modo, que não faz qualquer sentido continuarem a existir, eliminando-as pura e simplesmente. Tal como São Bernardo (4.017 eleitores inscritos) e Eirol (672 eleitores inscritos), freguesias cuja existência é vincadamente questionável.

Num outro plano, São Jacinto, pela sua localização geográfica e inerentes dificuldades aos seus habitantes em tratarem de assuntos em sede concelhia, deveria deixar de estar agregada a Aveiro e passar para Estarreja (mais à frente explico porquê).

Ao nível do distrito, também existem estudos a fazer e decisões a tomar. Pela sua geografia, cultura e raiz histórica, Aveiro tem concelhos que divergem entre si e que não fazem sentido continuarem agrupados neste distrito. Concelhos como, por exemplo, Espinho e Castelo de Paiva têm muito maior afinidade e proximidade com o Porto, donde as suas transferências para este distrito deveriam ser naturais. Tal como Anadia e Mealhada entroncam no distrito de Coimbra.

Paralelamente, o concelho da Murtosa (9.842 votantes inscritos) podia extinguir-se, passando as suas freguesias e São Jacinto para a esfera administrativa de Estarreja.

Com maior discussão e um aprofundado estudo estarão, certamente, os concelhos de Aveiro, Ílhavo e Vagos. Solução? Fundir Aveiro e Ílhavo e dividir Vagos. Uma parte do concelho vaguense poderia ficar agregado a Aveiro/Ílhavo e a outra, mais a sul e profundamente gandaresa, ligá-la a Mira, passando para o distrito de Coimbra.

Obviamente que todo este raciocínio é meramente pessoal e estando aberto à discussão. Mas esta discussão deve ser feita o quanto antes, sob pena de continuarmos a adiar decisões político-administrativas importantes que influem na vida dos cidadãos e, por conseguinte, em todas as áreas de Portugal.

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Tempo novo

Há um tempo novo na vida política política portuguesa. Um tempo de mudança, de clareza, livre de preconceitos e virado para um futuro ajustado à realidade deste mundo, verdadeira aldeia global.

A vitória do PPD/PSD, protagonizada pelo estilo do seu líder, Pedro Passos Coelho, representa o fim do velho estilo e modo de fazer política na base dos circuitos fechados, onde o favorecimento estratégico, o caciquismo e o clientelismo faziam lei.

O discurso de Pedro Passos Coelho anunciava isso mesmo. A mudança! O virar de página! Isso foi bem transmitido à opinião pública e teve eco junto do eleitorado. Aliás, registe-se a naturalidade do próprio candidato Pedro Passos Coelho, observado pela especialista brasileira em Marketing, que o acompanhou na campanha eleitoral, quando referiu que "a sua grande vantagem foi o seu não marketing; a sua naturalidade."

Revelando-se uma homem de palavra, Pedro Passos Coelho levou a votos Fernando Nobre para presidente da Assembleia da República. Duas derrotas, porém, anteviam uma entrada em falso na governação do País. Mas eis que a eleição de Assunção Esteves foi tão surpreendente, pela escolha e não pela própria eleição em si, como importante. Importante por ser uma mulher a ocupar tão significativo cargo, como representa nova viragem na política nacional. Dá-se a uma mulher o 2.º lugar na hierarquia do Estado.

De facto, se o independente Fernando Nobre já pronunciava um sinal de viragem, Assunção Esteves é a confirmação da mudança.

Aquilo que se continua a esperar é que Portugal, na verdade, não falhe. Porque, definitivamente, não pode continuar a falhar. Hoje, julgo que é unânime a opinião que Portugal tem um governo de confiança e à altura das responsabilidades que se avizinham. Como a bancada do PPD/PSD tem um conjunto de deputados que dão garantia de um trabalho de eleição. Independentes como Carlos Abreu Amorim e outros são o espelho da mudança em curso.

O tempo novo que ai vem é importante e necessário.

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Carlos Candal, o socialismo sério e sincero

Lembra o Diário de Aveiro, na edição de hoje, que no próximo sábado completam-se dois anos sobre o falecimento do reputado socialista Carlos Candal.

Pessoalmente, tive o grato de prazer de conviver algumas vezes com este histórico e ilustre aveirense, bem como com a sua esposa, dr.ª Isabel Cerqueira, quando esta leccionava na Escola Secundária José Estêvão.

E é, pois, com grande mágoa que leio que a autarquia aveirense tarda em prestar a justa e merecida homenagem ao excelente tribuno, mormente perpetuando o seu nome numa rua da cidade, em especial na freguesia da Vera-Cruz, onde residiu durante larguíssimos períodos da sua vida.

De trato fácil, bastante acessível, com particular dom de palavra, Carlos Candal representava o melhor que há no Partido Socialista: respeitável, conciliador, bem-humorado e sério.

A falha é sempre reparável, obviamente, mas julgo que seria inevitável passarem-se dois anos sem que a cerimónia tivesse acontecido.

Neste particular, considero que a própria Junta de Freguesia da Vera-Cruz já poderia ter agido, no limite das suas competências, acelerando o processo. Aliás, até mesmo Esgueira, onde residem alguns familiares do exemplar parlamentar, poderia ter o seu papel de incentivadora à colocação do nome de Carlos Candal a uma das suas artérias.

Daqui, deste meu humilde espaço pessoal, lanço o desafio ao executivo da Junta de Esgueira para que homenageie Carlos Candal, atribuindo o seu nome a uma rua. Penso que o desafio terá o acolhimento unânime, não só no executivo como na própria Assembleia de Freguesia.

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Aviso (sério) ao PS de Esgueira

Há várias leituras políticas que se podem, e devem, fazer na sequência do acto eleitoral de 5 de Junho.

Desde logo, e aquela que teve consequências imediatas, é que o PPD/PSD ganhou as eleições. De uma forma inequívoca e a provar que o povo português estava cansado de ser enganado, de não ver Portugal crescer e, sobretudo, ter percebido que só a mudança governativa poderia alterar o rumo dos acontecimentos.

De uma forma natural, misturada com uma boa dose de repetível encenação, o ex-Primeiro-Ministro fez aquilo a que estava obrigado pelo bom-senso: pediu a demissão de secretário-geral do seu Partido. É, pois, uma boa altura para os socialistas escolherem o seu próximo líder e como grande Partido político que é saberão encontrar, nas suas fileiras, a melhor figura para o liderar numa oposição que se quer necessária, séria e responsável.

A nível local, julgo que não subsistem dúvidas que também há conclusões a retirar. O mapa nacional está, agora, carregado de cor de laranja. São distritos e concelhos que votaram em larga escala no PPD/PSD, sobretudo em locais tradicionalmente de esquerda.

Um desses casos é a freguesia de Esgueira. Há um bom par de anos que o Partido Socialista tem obtido bons resultados. Como foi o caso das últimas eleições autárquicas. Não há que esconder, mas antes olhar para a realidade com coragem e realismo. Venceu em 2009, mas perdeu nos dois escrutínios de 2011.

Daqui se conclui que Esgueira mudou. Mudou na opção dos seus eleitores, mudou na paciência para com os responsáveis pela sua Junta de Freguesia, mudou na ideia de que estaria bem servido politicamente pelo actual executivo local. Foi um acto de inegável reprovação à ineficácia acção governativa socialista local.

A derrota do PS foi a todos os níveis esclarecedora: em todas as mesas de votação e no largo crédito que deu ao PPD/PSD. Se não vejamos: o PPD/PSD obteve 2.347 votos (36,17%) contra os míseros 1.579 votos do PS (24,24%) e 1.061 do CDS/PP (16,35%). Mais, a diferença que separa o PS para o PPD/PSD (768) é substancialmente superior que vai dos socialistas para a terceira força política mais votada, o CDS/PP (518).

Estes números demonstram que o trabalho que os eleitos da coligação "Juntos por Aveiro", na Assembleia de Freguesia de Esgueira, estão a fazer é necessário e colhe o agrado geral da população. Vamos continuar a pugnar pela verdade democrática que não existiu na eleição da Mesa da Assembleia de Freguesia (processo que ainda corre na IGAL); continuaremos a ouvir as pessoas e a fazer o levantamento das suas necessidades; em sede de Assembleia de Freguesia manteremos o nosso papel de alerta e de incentivador para os melhoramentos de Esgueira. Com tudo isto, estamos ainda mais convencidos que o nosso caminho é o mais acertado para que em 2013 o PPD/PSD possa repetir a grande vitória deste ano.

As análises e as conclusões eleitorais devem ser feitas e daqui retiradas as devidas ilações, à semelhança, por exemplo, do que fez António Guterres quando na sequência de eleições autárquicas demitiu-se de Primeiro-Ministro.

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Mas é só o cemitério de Esgueira que está ao abandono?

Não, não é! Esgueira, na sua globalidade, está vetada ao abandono. Não pela acção da Câmara Municipal de Aveiro, mas sim pela inércia da Junta de Freguesia de Esgueira.


Hoje lemos na edição do Diário de Aveiro as queixas das pessoas que se deparam com o estado de abandono em que está o cemitério de Esgueira. Mas fazendo uma volta pela freguesia, vemos tantos e tantos locais em verdadeiro estado de desprezo deixado pelo executivo da Junta.


Exemplos? A zona dos Santos Mártires, onde mesmo à porta de habitações surgem matagais carregados de bichos; em Mataduços, os jardins não são tratados e as ervas crescem para tristeza da população; em Taboeira o cenário é o mesmo. Bela Vista, Paço, etc.


Esgueira há muito que cristalizou no tempo. A falta de respeito não se verifica apenas pela população que vive e trabalha na freguesia; também a própria Mesa da Assembleia de Freguesia espera pela decisão da IGAL relativamente à sua legitimidade na eleição.


Tudo isto perante uma presidente de Junta que alimenta a ambição de subir dentro da estrutura do Partido Socialista. Pobre Esgueira!

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O PS de Esgueira, ou o espelho do socialismo em Portugal

A eleição para a Mesa da Assembleia de Freguesia, resultante das autárquicas de 2009, demonstrou, claramente, o estado a que chegou o Partido Socialista em Esgueira.
Numa primeira votação, por lista, que resultou num empate a seis votos, e um voto branco do Bloco de Esquerda, a presidente deu como vencedora a Lista A, afecta aos elementos do PS. Uma decisão unilateral, com total conivência do candidato à presidência do órgão, e ao arrepio da Lei.
A Coligação "Juntos por Aveiro", que eu tenho honra de liderar, denunciou a irregularidade, sem que para tal nos quisessem dar razão.
Em consequência do acto, fizemos o que nos competia, por respeito à nobreza do órgão, mas também para denunciar tão gritante autoritarismo da presidente socialista.
Um ano volvido, a Inspecção Geral das Autarquias Locais questionaram o presidente da Assembleia Freguesia sobre o que se tinha passado nessa sessão da Assembleia de Freguesia de Esgueira. A resposta, entretanto tornada pública, assume erro processual e a sugestão de nova sessão electiva. Ou seja, foi-nos dada razão.
Neste breve sumário, fica registado o estado a que chegou o Partido Socialista. Desconhecimento total da legislação a que está obrigado a conhecer e arrogância política nas tomadas de decisões sem que, no mínimo, ousassem ouvir a oposição.
Esta nossa vitória dá-nos força para continuar o nosso trabalho. Não desarmamos pela legalidade das instituições e bem-estar da população. Iremos continuar atentos, porque assumimos o compromisso perante os esgueirenses de que estaremos do seu lado, quer fossemos eleitos para o executivo da Junta, ou se ficássemos na oposição.
De uma forma séria, honesta e justa, Esgueira pode sempre contar connosco!

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Balanço de 1 ano na Assembleia de Freguesia de Esgueira

Foi ontem que se realizou a última sessão do ano da Assembleia de Freguesia de Esgueira. Tal com vem sendo hábito, os argumentos políticos foram dirimidos dentro do mais elementar respeito pela regras democráticas e com espírito de boa educação.
À bancada do PPD/PSD, que eu lidero com orgulho, cabe fazer a oposição necessária e alertar para as deficiências existentes na nossa freguesia. E são muitas, de facto.
Mas ontem chamou-me a atenção a intervenção do Rui Vasqueiro, que fez parte do executivo da Junta no mandato anterior mas que agora, fruto da votação popular, não conseguiu a sua reeleição, pela CDU, para a Assembleia de Freguesia. Cá está o preço por ter pertencido a um executivo socialista. Há escolhas que o povo não entende, pelo que não perdoa.
O Rui Vasqueiro, aliás pessoa que prezo e valorizo pelo seu interesse e preocupação por Esgueira, interviu no período destinado ao público. Entre vários assuntos trazidos ao salão nobre da Junta, começou a sua intervenção colocando uma pergunta pertinente: que balanço fazem o executivo e os membros da Assembleia relativamente a este ano que agora termina.
O executivo, pela voz da sua presidente, avaliou a sua acção como positiva, tendo feito muito pela freguesia "trabalho que poucos vêem, mas que foi feito", disse a presidente, tendo estado junto da população. Um auto-elogio fácil, mas demagogo e desmontável.
Dos vogais, apenas eu respondi. E disse que aquilo que o meu Partido fez foi pouco. É verdade. Devemos ser honestos. Procuramos saber as preocupações, os anseios, desejos e sentir o pulso à freguesia. Mas estamos conscientes que podíamos ter feito mais. Mas a franqueza que nos norteia levanos a afirmar que a nossa obrigação é fazer muito mais, porque as pessoas assim o merecem.
Agora, vem o executivo auto-elogiar-se como tendo feito um trabalho positivo. Basta calcorrear as ruas da freguesia, falar com as pessoas e observar a cristalização a que chegou Esgueira para depressa avaliar que nada foi feito. E aquilo que se fez, sobretudo limpeza dos jardins, deve-se à Câmara Municipal. Mas será que já ninguém se lembra que este mesmo executivo da Junta ameaçou não celebrar as Esgueiríadas? Será que já não há memória de que se não fosse a intervenção da bancada do PPD/PSD não teria havido Esgueiríadas? Mais: Esgueira parou no tempo; limita-se a ter alguma acção cultural e desportivo fruto da formidável capacidade de trabalho das suas associações e colectividades. É uma freguesia que não reconhece no seu executivo qualquer capacidade política para a desenvolver. Como estão os projectos do novo pavilhão do Clube do Povo de Esgueira? Do Centro de Saúde? Do "Esgueira põe-te a andar"? Todos parados. Porquê? Por falta de rasgo, arrojo e determinação do executivo da Junta.
Igual ou pior que isto foi o facto de ontem mesmo, imagine-se, um elemento do executivo da Junta ter denominado de "palhaçada" o evento levado a cabo pela Associação Académica da Universidade de Aveiro, a tradicional recepção ao caloiro, feita junto ao novo Estádio Municipal. Um evento que, na minha opinião, só enobrece a freguesia. "Que vão para Ílhavo", juntou a figura. Isto, de facto, há cada uma!
Esperamos, muito sinceramente, que esta época natalícia traga um renovado espírito de fraternidade às pessoas; que 2011 seja diferente, apesar das dificuldades que existem, mas que com vontade e determinação serão ultrapassadas.

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Antecâmara de uma tremenda luta à Câmara

Paira no ar a possibilidade de Alberto Souto poder vir a ser candidato socialista à Câmara Municipal de Aveiro. A possibilidade há muito que deixou de ser remota, sobretudo entre as hostes rosas aveirenses. O regresso do ex-presidente autárquico à vida política activa aveirense ganhou fôlego quando o seu ex-número dois, Eduardo Feio, ganhou a estrutura local do Partido Socialista.
Perante esta forte realidade em que se torna a candidatura de Alberto Souto, há uma latente preocupação no seio do PPD/PSD de Aveiro. E não é para menos. Afinal de contas, Alberto Souto foi um autarca marcante, ainda vivo na memória dos aveirenses e que, quer se queira quer não, deixou obra muito embora não paga.
Os cenários futuros já se colocam em discussão. As estratégias tendem a ser faladas, ainda que em surdina. Tal como nomes de prováveis candidatos em representação do PPD/PSD e, bem mais distante, em representação de uma continuada coligação. Para mim, mero militante de base do PPD/PSD e sempre disponível para o "combate" político, julgo que o tempo é de virar de página. Dois mandatos em coligação com o PP parecem-me suficientes, sem direito a renovação. O povo, aliás, não entenderia uma nova candidatura a dois. Até porque os tempos são diferentes. Ao fim deste tempo, penso que os aveirenses têm muito a agradecer às equipas de Élio Maia pelo trabalho feito em prol da dignidade da Câmara Municipal de Aveiro e do respeito que as pessoas voltaram a ter pela autarquia. Élio Maia veio em boa hora e fez um trabalho notável, aliás elogiado por muitos e reconhecido pelas mais altas esferas da política nacional.
Neste partido do qual sou militante desde 1991, temos sérios problemas egocêntricos que nos impedem de aproveitar o melhor que temos. São questiúnculas pessoais que em nada favorecem estratégias, projectos, planos e ideias capazes de ajudar no desenvolvimento do País, distritos, concelhos, cidades, vilas e aldeias. Um PPD/PSD difícil de entender mas que urge mudar de vida para o bem colectivo. Aveiro, por exemplo, é cenário dessas questiúnculas ainda vivas, mas fáceis de resolver. Porque, não tenhamos dúvidas, em caso de confirmação de uma nova candidatura de Alberto Souto à Câmara Municipal de Aveiro, prevejo Ribau Esteves como o homem melhor colocado para, sem necessidade coligação, vencer a luta eleitoral autárquica em 2013. O apoio, creio eu, extravasa a fronteira única da estrutura local do partido; vai muito mais longe e encontra eco e apoio no mais anónimo dos aveirenses.

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Questões abertas ao vereador Miguel Fernandes

Meu caro vereador:
utilizo este meu espaço para, de uma forma pública, dirigir-me a si de um modo franco, directo e responsável.
Julgo que não é segredo para ninguém que há um certo mal-estar latente no seio da Coligação que, com esforço, muito trabalho e honestidade, obteve duas vitórias claras à Câmara Municipal de Aveiro.
No segundo momento eleitoral, fez em Setembro passado um ano, a renovação da confiança dada pelo eleitorado aveirense teve o vereador Miguel Fernandes como interveniente directo. Não nos esqueçamos que para além de candidato elegível ao executivo, acumulava as funções de presidente da Comissão Política do seu PP.
Acontece que volvido este primeiro ano do seu mandato, o balanço deixa, digamos assim, um pouco a desejar. Não pelas qualidades do Miguel Fernandes enquanto pessoa, obviamente, porque esse eu desconheço, mas sim pelo desempenho no ilustre cargo de vereador com responsabilidades em vários pelouros.
O seu comportamento político em vários processos, mormente a intervenção no Alboi, a hostilidade perante o presidente da autarquia no caso do prédio da avenida, o retardar de despacho de alguns dossiers no seu gabinete, causa embaraços não só à Câmara, como aos dois partidos que apoiam e estiveram na base das vitórias eleitorais.
Aliás, e como a franqueza foi um dos atributos com que iniciei este texto, confesso-lhe que pouco me importa o estado de alma por que passa o seu Partido em Aveiro fruto do extremar de posições entre a sua pessoa e estrutura liderada por Jorge Greno. Preocupa-me, isso sim, a imagem que o PPD/PSD vai tendo junto dos aveirenses.
Apesar de tudo, apesar do seu comportamento político, queria questionar-lhe o seguinte:
1 - Acha que o povo aveirense merece um político assim?
2 - Será que o presidente Élio Maia é merecedor destas suas atitudes públicas?
3 - Está disposto a alterar a sua maneira de ser, estar e actuar em prol de um projecto colocado à votação democrática e no qual a maioria dos aveirenses aprovou?
4 - Não estando a sentir-se bem nas funções autárquicas que exerce, não seria melhor solução, para bem de todos, renunciar ao mandato?
5 - O que o levou/leva a proceder da forma e do modo como tem feito?
Acredito, como pessoa de bem que é, que me irá responder. Porque, digo-lhe, estas questões que lhe coloco de forma franca, aberta e responsável também assolam a mente de muita gente.
Aceite, com elevação, os meus melhores cumprimentos.

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Que tal a Iberdrola?

A recente atitude da EDP ao cortar o fornecimento de energia ao Estádio Municipal de Aveiro, em vésperas de um Beira-Mar versus Sporting, é, no mínimo, sui géneres. Julgo ser, e se a memória não me atraiçoa, a primeira vez que esta empresa pública, que paga milhões ao seu presidente (António Mexia), toma uma atitude tão radical junto de uma autarquia.
Fez bem, na minha opinião, o vereador Pedro Ferreira ao apelidar a EDP de ter tomado um comportamento monopolista.
Esta brincadeira, de muito mau gosto, assume contornos estranhos quando, ao que julgo saber, a decisão do corte de fornecimento ter partido do Porto e não de Aveiro. A questão ainda é mais surrealista quando no momento imediato ao aviso do corte de energia aparece, à porta do EMA, uma equipa de reportagem de uma estação televisiva.
Obviamente que todo e qualquer cliente, seja ele particular ou de empresa, deve ter as suas contas em dia, não só da luz, como de todos os outro fornecedores. Mas também não acredito que todas as restantes autarquias nada devam, por exemplo, à EDP. O que não acontece são comportamentos semelhantes da EDP para com as restantes edilidades, como aconteceu em Aveiro.
Por isso mesmo, considero ser pertinente reconsiderar o contrato de abastecimento de energia na autarquia aveirense, bem como em todas as empresas da esfera municipal. Com maior ou menor burocracia, aconselho a Câmara Municipal de Aveiro a procurar saber se é possível negociar com a Iberdrola, empresa energética espanhola mas já a operar em Portugal, o fornecimento de energia eléctrica no município aveirense. Como a Iberdrola já explora duas centrais hidroeléctricas no nosso país, uma na Aguieira e outra em Raiva, talvez seja mesmo possível contratá-la para iluminar Aveiro.

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Serviço social

Num momento em que o povo português é chamado a cumprir novos sacrifícios sociais para a tal recuperação económica do País. Num momento em que o povo português se vê, uma vez mais, com menos dinheiro ao fim do mês porque o rendimento é cada vez menor; neste momento preciso, julgo que as instituições políticas devem, elas mesmas, serem chamadas na ajuda às famílias mais carenciadas, às famílias que sobrevivem com baixos rendimentos e àquelas onde a praga do desemprego invadiu os seu lares.
Neste âmbito, as Juntas de Freguesia assumem um papel primordial. Não só porque estão mais próximas dos cidadãos, mas também porque a sua razão de ser prende-se, num primeiro momento, pelo acudir às dificuldades primárias dos seus fregueses.
Esgueira, como se sabe, é a maior freguesia do concelho de Aveiro e a segunda maior do distrito. Alberga mais de 10 mil eleitores, pelo que o Fundo de Financiamento à Freguesia é, necessariamente, maior que todas as outras freguesias do concelho. Este financiamento estatal ultrapassa os 100 mil euros por ano, pelo que a sua utilização deve ser gerida com todo o rigor.
Sendo certo que os tempos que correm não são favoráveis também às Juntas, não deixa, por outro lado, de ser verdade que esta verba estatal está em dia. Desse modo e deste local desafio a presidente da Junta de Freguesia a utilizar parte deste dinheiro a ajudar as famílias mais carenciadas da freguesia que têm filhos a estudar no 1.º ciclo. A iniciativa, não sendo inédita a nível nacional, serviria para aliviar o sofrimento dos pais e dar tranquilidade aos jovens alunos que, dessa forma, teriam acesso no imediato ao material escolar, mormente os indispensáveis livros de aprendizagem.
Não se pense que esta é uma medida de carácter político ou populista da minha parte, porque as próximas eleições autárquicas só se realizarão daqui a três anos. Este é, isso sim, um contributo de alguém que acha que a Junta de Freguesia de Esgueira pode e deve ter um papel social, solidário e humanista muito mais vincado e profícuo.
Fica o desafio!

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Uma nova geração

Se há algo de bom no PPD/PSD é, sem sombra de duvida, a auto-capacidade de se rejuvenescer. Aliás, o partido fundado por Francisco Sá Carneiro tem, ao longo da sua História, formado quadros que, depois, vão servindo outros partidos políticos. Mesmo assim, o PPD/PSD não vacila, enfrenta as dificuldades e (sobre)vive com pessoas entusiastas, capacitadas para a causa pública e combativas.
O auge do PPD/PSD foi no tempo de Cavaco Silva. Tempos áureos, que com o inevitável apoio (financeiro) da então CEE ajudou Portugal ao seu desenvolvimento. O país passou de um pequenos território algures no canto ocidental da europa para um agradável Portugal do agrado dos turistas. Foi este desenvolvimento estrutural que nos permitiu organizar a Expo 98, o Euro 2004 e fazer a actual parceria, com a vizinha Espanha, na organização de um Mundial de futebol. Chegará, certamente, a possibilidade de albergar uns Jogos Olímpicos.
Mas voltando ao assunto principal, é com agrado que vejo valores a emergirem dentro do PPD/PSD e que se disponibilizam para fortalecer um partido arredado do poder político. André Almeida, novo líder concelhio de Arouca, é o último exemplo disso mesmo. Deu, recentemente, uma entrevista ao Diário de Aveiro onde, de forma clara e directa, expôs as suas ideias para o concelho e "olhou" para a política social-democrata distrital. Num momento difícil, candidatou-se à concelhia arouquense onde o PPD/PSD é apenas a terceira força política local. Demonstra ter um projecto, assente na lucidez de que primeiro estão as pessoas e a terra. Preocupa-o a difícil acessibilidade a Arouca e o seu esvaziamento populacional.
O PPD/PSD vai, em breve, ter eleições para a distrital de Aveiro. Sendo certo que o actual presidente António Topa acumula êxitos eleitorais assinaláveis, não deixa de ser verdade que há uma grande oportunidade de chamar novos nomes para lugares de destaque.

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Um cancro (benigno) em Aveiro

Pelas andanças que costumo fazer por Aveiro, há um local que me chama particularmente a atenção. Trata-se da zona das piscinas do Beira-Mar.
O processo que culminou na venda(?!) do local dirime argumentos vários em vários locais, entre os quais, suponho, o tribunal. Sobre isso, sobre o processo em sede de justiça nada escreverei, pois para isso não fui mandatado e cada um fala/escreve sobre o que sabe.
O que me incomoda, e porque salta à vista de todos, aveirenses e visitantes, é o completo abandono e desmazelo a que está vetado o local. Tristemente, verificam-se as ervas altas, a bicharada que irá acolher e um espaço, enorme, sem qualquer utilidade puramente colocado ao ostracismo. Está ali, a céu aberto, um cranco em Aveiro, benigno, porque tem solução.
Façamos um esforço e, enquanto o processo judicial não chega ao fim, que se dê dignidade ao terreno das piscinas. É a imagem de Aveiro que está em causa!