Nem comandante, nem comandado
Importa começar esta breve reflexão por um ponto prévio: não sou comandante de nada, nem de ninguém e jamais ousei comandar o que quer que fosse ou quem quer que seja.
Vem isto a propósito, como devem imaginar, dos recentes acontecimentos que têm vindo a suceder-se no que à escolha do candidato do meu Partido à Câmara Municipal de Aveiro diz respeito.
Verdade seja dita que o meu apoio, melhor dizendo, o meu desejo de ver Ribau Esteves encabeçar o projecto autarquico aveirense é antigo. Não é de anteontem, não é de ontem, nem é de hoje. É suficientemente antigo para ter alguma moral de reivindicá-lo primeiro que muitos outros que, hoje em dia, assumem o mesmo desejo.
Fazendo jus à coerência que me caracteriza, expressei este desejo, esta ideia no local próprio – assembleia de secção –, junto dos meus companheiros e com a legitimidade que a minha miltância partidária o permite.
Verdade seja dita que a corrente com a mesma opinião é grande. Viu-se e ouviu-se nesse plenário repleto de militantes do PPD/PSD.
Sei bem as responsabilidades que tenho enquanto membro efectivo da Mesa do Plenário. Mas tal facto nunca foi, não é e, certamente, nunca será impeditivo de exprimir as minhas opiniões pessoais. Desse modo, disse, com efeitos sublinhados, que sou contra a continuidade da actual coligação que existe (?) em Aveiro com um Partido político que de confiança nada tem. Outra coisa não tem feito, este PP que apenas (sobre)vive porque o meu PPD/PSD assim o permite, que não seja ter comportamentos politicamente indignos.
Aliás, referi mesmo que o prof. Élio Maia não deverá assumir nova candidatura precisamente por causa dos embaraços que o PP tem causado à governação autárquia do prof. Élio Maia. A esmagadora maioria presente na reunião magna concelhia concordou, precisamente, com esta argumentação.
Fiel à minha conciência, esta sim assume voz de comando sobre a minha pessoa, reitero o meu apreço pessoal e político pelo actual presidente da Câmara Municipal de Aveiro.
A hora, porém, é de começar um ciclo novo, com novos protagonistas, colocar, pela primeira, a bandeira do PPD/PSD sozinha no topo da autarquia aveirense e governar, tranquilamente, em prol dos aveirenses.
Outro cenário será sempre alimentar, por mais pequea que seja, alguma ideia do PS em ganhar as próximas eleições em Aveiro.
Outro cenário será sempre alimentar, por mais pequea que seja, alguma ideia do PS em ganhar as próximas eleições em Aveiro.
Por último, um anseio: que haja respeito por aqueles que ousam expressar opiniões próprias. É o mínimo que se pode pedir. Sabemos todos estar à altura de um Partido que foi de Francisco Sá Carneiro.
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Procuro informações sobre o naufrágio do navio Bolama ocorrido a 4 de Dezembro de 1991. Investigação jornalistica. Ver Blog: naviobolama.blogspot.pt
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