Tempo novo

Há um tempo novo na vida política política portuguesa. Um tempo de mudança, de clareza, livre de preconceitos e virado para um futuro ajustado à realidade deste mundo, verdadeira aldeia global.

A vitória do PPD/PSD, protagonizada pelo estilo do seu líder, Pedro Passos Coelho, representa o fim do velho estilo e modo de fazer política na base dos circuitos fechados, onde o favorecimento estratégico, o caciquismo e o clientelismo faziam lei.

O discurso de Pedro Passos Coelho anunciava isso mesmo. A mudança! O virar de página! Isso foi bem transmitido à opinião pública e teve eco junto do eleitorado. Aliás, registe-se a naturalidade do próprio candidato Pedro Passos Coelho, observado pela especialista brasileira em Marketing, que o acompanhou na campanha eleitoral, quando referiu que "a sua grande vantagem foi o seu não marketing; a sua naturalidade."

Revelando-se uma homem de palavra, Pedro Passos Coelho levou a votos Fernando Nobre para presidente da Assembleia da República. Duas derrotas, porém, anteviam uma entrada em falso na governação do País. Mas eis que a eleição de Assunção Esteves foi tão surpreendente, pela escolha e não pela própria eleição em si, como importante. Importante por ser uma mulher a ocupar tão significativo cargo, como representa nova viragem na política nacional. Dá-se a uma mulher o 2.º lugar na hierarquia do Estado.

De facto, se o independente Fernando Nobre já pronunciava um sinal de viragem, Assunção Esteves é a confirmação da mudança.

Aquilo que se continua a esperar é que Portugal, na verdade, não falhe. Porque, definitivamente, não pode continuar a falhar. Hoje, julgo que é unânime a opinião que Portugal tem um governo de confiança e à altura das responsabilidades que se avizinham. Como a bancada do PPD/PSD tem um conjunto de deputados que dão garantia de um trabalho de eleição. Independentes como Carlos Abreu Amorim e outros são o espelho da mudança em curso.

O tempo novo que ai vem é importante e necessário.

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