Carlos Candal, o socialismo sério e sincero

Lembra o Diário de Aveiro, na edição de hoje, que no próximo sábado completam-se dois anos sobre o falecimento do reputado socialista Carlos Candal.

Pessoalmente, tive o grato de prazer de conviver algumas vezes com este histórico e ilustre aveirense, bem como com a sua esposa, dr.ª Isabel Cerqueira, quando esta leccionava na Escola Secundária José Estêvão.

E é, pois, com grande mágoa que leio que a autarquia aveirense tarda em prestar a justa e merecida homenagem ao excelente tribuno, mormente perpetuando o seu nome numa rua da cidade, em especial na freguesia da Vera-Cruz, onde residiu durante larguíssimos períodos da sua vida.

De trato fácil, bastante acessível, com particular dom de palavra, Carlos Candal representava o melhor que há no Partido Socialista: respeitável, conciliador, bem-humorado e sério.

A falha é sempre reparável, obviamente, mas julgo que seria inevitável passarem-se dois anos sem que a cerimónia tivesse acontecido.

Neste particular, considero que a própria Junta de Freguesia da Vera-Cruz já poderia ter agido, no limite das suas competências, acelerando o processo. Aliás, até mesmo Esgueira, onde residem alguns familiares do exemplar parlamentar, poderia ter o seu papel de incentivadora à colocação do nome de Carlos Candal a uma das suas artérias.

Daqui, deste meu humilde espaço pessoal, lanço o desafio ao executivo da Junta de Esgueira para que homenageie Carlos Candal, atribuindo o seu nome a uma rua. Penso que o desafio terá o acolhimento unânime, não só no executivo como na própria Assembleia de Freguesia.

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