Coligação em Aveiro: fim da linha

A campanha eleitoral para as eleições na Região Autónoma da Madeira vieram clarificar, de uma vez por todas, a ideia que os social-democratas têm do CDS/PP mas que teimam, sabe-se lá porquê, em escondê-la publicamente.


Por mim, volto a repetir que o Partido de Paulo Portas não inspira confiança política alguma.


E os exemplos são variadíssimos.


Em Aveiro, note-se, vem precisamente deste periclitante partido de centro-direita os mais graves problemas à governação da autarquia. O ex-presidente concelhio usou esse cargo para se impor como candidato elegível à vereação. Depois de lá estar, e numa atitude revanchista na sequência da derrota interna, acumula comportamentos e atitudes que embaraçam e atrasam as políticas da equipa governativa. É assim com ele; já foi, num passado recente, com a vereadora da cultura. É preciso não perder a memória.


A propósito das eleições na Madeira, atente-se na campanha que o CDS-PP vai fazendo: ataques vis e incompreensíveis ao presidente do Governo Regional e líder do PPD/PSD Madeira, dr. Alberto João Jardim.


A razão, digo eu, mais não é do que esconder fraquezas do CDS-PP na ilha e capitalizar, obviamente, simpatias a nível nacional.


Parceiros destes, muito honestamente, são absolutamente indispensáveis. É preciso, de uma vez por todas, colocar um ponto final a uma triste história de parceria duvidosa.


Já foi dito, por muitos e em muitas ocasiões, que PPD/PSD e CDS-PP apenas têm acordo político a nível governamental e parlamentar.


Desse modo, deste meu cantinho muito pessoal, coloco-me fora de qualquer processo autárquico em Aveiro que compreenda uma Coligação com o CDS-PP.


Basta de sermos nós, PPD/PSD, o salvo-conduto de existência política de um Partido que vive bem com o nosso mal e usa, em proveito próprio, a nossa força junto do povo português. Estou completamente solidário com os meus companheiros eleitos que são constantemente alvos de ataques e subtilezas políticas de quem se diz companheiro de coligação.

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