16 razões para não votar no PS
Xiu, pouco barulho
Nos trilhos da vitória
Este PS que treme como varas verdes
Nem comandante, nem comandado
Outro cenário será sempre alimentar, por mais pequea que seja, alguma ideia do PS em ganhar as próximas eleições em Aveiro.
O momento certo
(Breves) conclusões do congresso do PPD/PSD
A trabalhar é que a gente se entende
A atribuição de pelouros à nova vereadora Teresa Rebocho Christo é de salutar. A equipa vereadora com responsabilidades atribuídas tinha óbvias necessidades de albergar um novo elemento que desse a indispensável ajuda na gestão corrente da autarquia.
Apregoar-se que tal medida do presidente Élio Maia significa um prémio por lealdade política só pode traduzir-se num argumento de baixa política e diminuir as capacidade de Teresa Rebocho Christo. Aliás, este tipo de politiquices há muito que foi penalizado com demonstraram os últimos resultados eleitorais.
Fez bem a Câmara aveirense não responder. O crédito das intervenções deve ser dado a quem o merece e nunca aos que se colocam em bicos-de-pés na ânsia de ganhar algum protagonismo e fazer-se ouvir, nem que seja com asneiras políticas.
A trabalhar é que a gente se entende, como diz o povo na sua douta saberia, pelo que seria bom se todos cumpríssemos com o nosso papel: quem governa deve fazê-lo sabiamente; quem está na oposição, deve ser responsável e mostrar-se alternativa credível a quem governa.
PPD/PSD Aveiro: a hora da clarificação
Coligação em Aveiro: fim da linha
A segunda vida da concelhia de Aveiro do PPD/PSD
Operação de charme à La Ribau
Post aberto ao prof. Élio Maia
Descentralizar os plenários
As diabruras dos desalinhados
Reformas político-administrativas
Esta decisão política abre caminho a outras tão necessárias, quanto urgentes e prementes. Aqui, neste primeiro estudo que partilho, cinjo-me aos concelhos do distrito de Aveiro e às 14 freguesias que compõem o concelho aveirense.
Tempo novo
Carlos Candal, o socialismo sério e sincero
Aviso (sério) ao PS de Esgueira
Mas é só o cemitério de Esgueira que está ao abandono?
O PS de Esgueira, ou o espelho do socialismo em Portugal
Balanço de 1 ano na Assembleia de Freguesia de Esgueira
Antecâmara de uma tremenda luta à Câmara
Perante esta forte realidade em que se torna a candidatura de Alberto Souto, há uma latente preocupação no seio do PPD/PSD de Aveiro. E não é para menos. Afinal de contas, Alberto Souto foi um autarca marcante, ainda vivo na memória dos aveirenses e que, quer se queira quer não, deixou obra muito embora não paga.
Os cenários futuros já se colocam em discussão. As estratégias tendem a ser faladas, ainda que em surdina. Tal como nomes de prováveis candidatos em representação do PPD/PSD e, bem mais distante, em representação de uma continuada coligação. Para mim, mero militante de base do PPD/PSD e sempre disponível para o "combate" político, julgo que o tempo é de virar de página. Dois mandatos em coligação com o PP parecem-me suficientes, sem direito a renovação. O povo, aliás, não entenderia uma nova candidatura a dois. Até porque os tempos são diferentes. Ao fim deste tempo, penso que os aveirenses têm muito a agradecer às equipas de Élio Maia pelo trabalho feito em prol da dignidade da Câmara Municipal de Aveiro e do respeito que as pessoas voltaram a ter pela autarquia. Élio Maia veio em boa hora e fez um trabalho notável, aliás elogiado por muitos e reconhecido pelas mais altas esferas da política nacional.
Neste partido do qual sou militante desde 1991, temos sérios problemas egocêntricos que nos impedem de aproveitar o melhor que temos. São questiúnculas pessoais que em nada favorecem estratégias, projectos, planos e ideias capazes de ajudar no desenvolvimento do País, distritos, concelhos, cidades, vilas e aldeias. Um PPD/PSD difícil de entender mas que urge mudar de vida para o bem colectivo. Aveiro, por exemplo, é cenário dessas questiúnculas ainda vivas, mas fáceis de resolver. Porque, não tenhamos dúvidas, em caso de confirmação de uma nova candidatura de Alberto Souto à Câmara Municipal de Aveiro, prevejo Ribau Esteves como o homem melhor colocado para, sem necessidade coligação, vencer a luta eleitoral autárquica em 2013. O apoio, creio eu, extravasa a fronteira única da estrutura local do partido; vai muito mais longe e encontra eco e apoio no mais anónimo dos aveirenses.
Questões abertas ao vereador Miguel Fernandes
Que tal a Iberdrola?
Fez bem, na minha opinião, o vereador Pedro Ferreira ao apelidar a EDP de ter tomado um comportamento monopolista.
Esta brincadeira, de muito mau gosto, assume contornos estranhos quando, ao que julgo saber, a decisão do corte de fornecimento ter partido do Porto e não de Aveiro. A questão ainda é mais surrealista quando no momento imediato ao aviso do corte de energia aparece, à porta do EMA, uma equipa de reportagem de uma estação televisiva.
Obviamente que todo e qualquer cliente, seja ele particular ou de empresa, deve ter as suas contas em dia, não só da luz, como de todos os outro fornecedores. Mas também não acredito que todas as restantes autarquias nada devam, por exemplo, à EDP. O que não acontece são comportamentos semelhantes da EDP para com as restantes edilidades, como aconteceu em Aveiro.
Por isso mesmo, considero ser pertinente reconsiderar o contrato de abastecimento de energia na autarquia aveirense, bem como em todas as empresas da esfera municipal. Com maior ou menor burocracia, aconselho a Câmara Municipal de Aveiro a procurar saber se é possível negociar com a Iberdrola, empresa energética espanhola mas já a operar em Portugal, o fornecimento de energia eléctrica no município aveirense. Como a Iberdrola já explora duas centrais hidroeléctricas no nosso país, uma na Aguieira e outra em Raiva, talvez seja mesmo possível contratá-la para iluminar Aveiro.
Serviço social
Neste âmbito, as Juntas de Freguesia assumem um papel primordial. Não só porque estão mais próximas dos cidadãos, mas também porque a sua razão de ser prende-se, num primeiro momento, pelo acudir às dificuldades primárias dos seus fregueses.
Esgueira, como se sabe, é a maior freguesia do concelho de Aveiro e a segunda maior do distrito. Alberga mais de 10 mil eleitores, pelo que o Fundo de Financiamento à Freguesia é, necessariamente, maior que todas as outras freguesias do concelho. Este financiamento estatal ultrapassa os 100 mil euros por ano, pelo que a sua utilização deve ser gerida com todo o rigor.
Sendo certo que os tempos que correm não são favoráveis também às Juntas, não deixa, por outro lado, de ser verdade que esta verba estatal está em dia. Desse modo e deste local desafio a presidente da Junta de Freguesia a utilizar parte deste dinheiro a ajudar as famílias mais carenciadas da freguesia que têm filhos a estudar no 1.º ciclo. A iniciativa, não sendo inédita a nível nacional, serviria para aliviar o sofrimento dos pais e dar tranquilidade aos jovens alunos que, dessa forma, teriam acesso no imediato ao material escolar, mormente os indispensáveis livros de aprendizagem.
Não se pense que esta é uma medida de carácter político ou populista da minha parte, porque as próximas eleições autárquicas só se realizarão daqui a três anos. Este é, isso sim, um contributo de alguém que acha que a Junta de Freguesia de Esgueira pode e deve ter um papel social, solidário e humanista muito mais vincado e profícuo.
Fica o desafio!