Lufada de ar fresco na Coligação
A vitória de Jorge Greno, à liderança concelhia do CDS/PP, colheu agrado geral no parceiro de Coligação. Tenho para mim que era o sinal que faltava para o renovar da confiança num projecto comum que começou na primeira eleição de Élio Maia.
Julgo que Greno trás de volta a filosofia subjacente ao CDS que durante anos governou sozinho a autarquia aveirense, em detrimento de um PP individualista demasiado evidente em Miguel Fernandes. Reconheço no agora ex-lider concelhio simpatia, afabilidade e dom oratório para que possa, quem sabe, levá-lo a outros palcos que ele ambiciona. Mas a verdade é que não tenho memória que um presidente de uma estrutura política local alguma vez tivesse negociado um projecto autárquico estando, também ele, colocado num lugar elegível para o executivo. Pelo menos, no PPD/PSD isso nunca aconteceu em Aveiro. E, julgo, nem no CDS ocorreu tal episódio.
Mas há outra conclusão a tirar deste processo interno. A luta entre Jorge Greno e Miguel Fernandes foi muito mais que uma disputa pela liderança do Partido. Tenho para mim que houve aqui uma espécie de vingança pelo facto de Jorge Greno ter sido substituído, a meio do primeiro mandato, por Caetano Alves. Nunca me convenci que tal situação estivesse prevista desde o início. Até porque na única vez que abordei tal facto com Jorge Greno, notei algum desconforto na sua argumentação. Pese embora, e sublinho, ele ter dito que já estava previamente combinado ceder o seu lugar a Caetano Alves.
Creio mesmo que a esta hora Greno ainda esteja com um sorrizinho maroto nos lábios. A sua vitória acaba por ser em formato duplo, porque também venceu o até aqui idolatrado Girão Pereira. Mandatário de Miguel Fernandes e com uma intervenção isenta de “fair-play” na imprensa local em dia de eleições a apelar ao voto da lista que apoiava, viu-se que, afinal, já diminuiu a sua influência no CDS/PP.
Termino esta análise com a ideia com que comecei: a Coligação “Junto por Aveiro” reforçou a sua existência, deu vigor para se repetir nas próximas eleições pelo que foi uma “lufada” de ar fresco na direita aveirense.
Julgo que Greno trás de volta a filosofia subjacente ao CDS que durante anos governou sozinho a autarquia aveirense, em detrimento de um PP individualista demasiado evidente em Miguel Fernandes. Reconheço no agora ex-lider concelhio simpatia, afabilidade e dom oratório para que possa, quem sabe, levá-lo a outros palcos que ele ambiciona. Mas a verdade é que não tenho memória que um presidente de uma estrutura política local alguma vez tivesse negociado um projecto autárquico estando, também ele, colocado num lugar elegível para o executivo. Pelo menos, no PPD/PSD isso nunca aconteceu em Aveiro. E, julgo, nem no CDS ocorreu tal episódio.
Mas há outra conclusão a tirar deste processo interno. A luta entre Jorge Greno e Miguel Fernandes foi muito mais que uma disputa pela liderança do Partido. Tenho para mim que houve aqui uma espécie de vingança pelo facto de Jorge Greno ter sido substituído, a meio do primeiro mandato, por Caetano Alves. Nunca me convenci que tal situação estivesse prevista desde o início. Até porque na única vez que abordei tal facto com Jorge Greno, notei algum desconforto na sua argumentação. Pese embora, e sublinho, ele ter dito que já estava previamente combinado ceder o seu lugar a Caetano Alves.
Creio mesmo que a esta hora Greno ainda esteja com um sorrizinho maroto nos lábios. A sua vitória acaba por ser em formato duplo, porque também venceu o até aqui idolatrado Girão Pereira. Mandatário de Miguel Fernandes e com uma intervenção isenta de “fair-play” na imprensa local em dia de eleições a apelar ao voto da lista que apoiava, viu-se que, afinal, já diminuiu a sua influência no CDS/PP.
Termino esta análise com a ideia com que comecei: a Coligação “Junto por Aveiro” reforçou a sua existência, deu vigor para se repetir nas próximas eleições pelo que foi uma “lufada” de ar fresco na direita aveirense.
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