CMA vs desporto aveirense
Não tem sido nada fácil o relacionamente entre a Câmara Municipal de Aveiro e as colectividades desportivas do concelho. Julgo até que o termo adequado para esta relação será conflitualidade. Por aquilo que se ouve e lê, o discurso de quem promove e fomenta o desporto assenta numa tónica comum: incumprimento!
Esta relação distante entre as duas partes não deixa ninguém de fora, ficando todos mal numa fotografia que se queria familiar.
Ainda há bem pouco tempo veio o ex-vereador das finanças acusar os presidentes das Juntas de Freguesia de serem maus gestores dos dinheiros públicos que recebem. No caso concreto desta conflituosa relação entre a autarquia e as colectividades, é a Câmara que gere mal não só as verbas que deveria canalizar para os clubes, como má é a sua gestão comunicacional. Não se cumpre com os protocolos como, também é público, não se tem uma palavra com as respectivas direcções desportivas.
Sendo certa que esta situação não trouxe danos eleitorais, a verdade, que não se pode escamotear, é que aos olhos exteriores, isto é junto dos outros municipios vizinhos, o assunto já se torna de tema de conversa. Esta situação chega a ser vista como um exemplo de como não se faz.
Aliás, observando o que se faz nos outros lados, em Ílhavo, por exemplo, é frequente ver Ribau Esteves a assistir aos jogos do Illiabum, a marcar presença em momentos relevantes das colectividades do concelho, como acontece, também, em Oliveira de Azeméis, Ovar, Feira, etc. Exemplos de relações sãs e benéficas para as partes.
A mais do que provável subida de divisão do Beira-Mar, a juntar ao previsível estatuto de campeão nacional, poderá ser a melhor oportunidade para a Câmara Municipal de Aveiro inverter o seu comportamento. Julgo mesmo que será uma oportunidade histórica de colocar um ponto final nesta relação azeda que se vem vivendo há anos. Os protocolos que entretanto se firmaram revelaram-se inócuos, falhados e proteladores de incumprimento. Urge colocar um ponto final nesta situação.
O Beira-Mar tem, à frente da sua Comissão Administrativa, um elemento que pela sua filiação partidária poderá ser uma mais-valia para o executivo de Élio Maia. Aquilo que não se espera de um comunista como António Regala, até pela sua própria personalidade, é que venha constantemente a terreiro acusar a Câmara de não pagar. O primeiro sinal camarário seria, por exemplo, receber, no próximo sábado, a equipa do Beira-Mar, nos Paços do Concelho, e fazer ali mesmo a festa da subida e do título. Certamente que haverá sempre um corajoso que subirá à estátua de José Estêvão colocando um cachecol “auri-negro” ao pescoço.
Incentivando uma candidatura de António Regala à presidência do Beira-Mar, Élio Maia daria um sinal claro de querer pacificar as relações com todos os outros clubes. É importante e decisivo que tal aconteça. Até porque daqui a três anos as eleições autárquicas não serão favas contadas como foram o ano passado.
Esta relação distante entre as duas partes não deixa ninguém de fora, ficando todos mal numa fotografia que se queria familiar.
Ainda há bem pouco tempo veio o ex-vereador das finanças acusar os presidentes das Juntas de Freguesia de serem maus gestores dos dinheiros públicos que recebem. No caso concreto desta conflituosa relação entre a autarquia e as colectividades, é a Câmara que gere mal não só as verbas que deveria canalizar para os clubes, como má é a sua gestão comunicacional. Não se cumpre com os protocolos como, também é público, não se tem uma palavra com as respectivas direcções desportivas.
Sendo certa que esta situação não trouxe danos eleitorais, a verdade, que não se pode escamotear, é que aos olhos exteriores, isto é junto dos outros municipios vizinhos, o assunto já se torna de tema de conversa. Esta situação chega a ser vista como um exemplo de como não se faz.
Aliás, observando o que se faz nos outros lados, em Ílhavo, por exemplo, é frequente ver Ribau Esteves a assistir aos jogos do Illiabum, a marcar presença em momentos relevantes das colectividades do concelho, como acontece, também, em Oliveira de Azeméis, Ovar, Feira, etc. Exemplos de relações sãs e benéficas para as partes.
A mais do que provável subida de divisão do Beira-Mar, a juntar ao previsível estatuto de campeão nacional, poderá ser a melhor oportunidade para a Câmara Municipal de Aveiro inverter o seu comportamento. Julgo mesmo que será uma oportunidade histórica de colocar um ponto final nesta relação azeda que se vem vivendo há anos. Os protocolos que entretanto se firmaram revelaram-se inócuos, falhados e proteladores de incumprimento. Urge colocar um ponto final nesta situação.
O Beira-Mar tem, à frente da sua Comissão Administrativa, um elemento que pela sua filiação partidária poderá ser uma mais-valia para o executivo de Élio Maia. Aquilo que não se espera de um comunista como António Regala, até pela sua própria personalidade, é que venha constantemente a terreiro acusar a Câmara de não pagar. O primeiro sinal camarário seria, por exemplo, receber, no próximo sábado, a equipa do Beira-Mar, nos Paços do Concelho, e fazer ali mesmo a festa da subida e do título. Certamente que haverá sempre um corajoso que subirá à estátua de José Estêvão colocando um cachecol “auri-negro” ao pescoço.
Incentivando uma candidatura de António Regala à presidência do Beira-Mar, Élio Maia daria um sinal claro de querer pacificar as relações com todos os outros clubes. É importante e decisivo que tal aconteça. Até porque daqui a três anos as eleições autárquicas não serão favas contadas como foram o ano passado.
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