MOVEAVEIRO ou a incapacidade de gestão
A situação deficitária da MOVEAVEIRO obriga a que a Câmara Municipal de Aveiro tome medidas que, estou certo, há muito vem desejando.
Com prejuízos acumulados ao longo dos últimos anos, a empresa municipal de mobilidade tornou-se um fardo financeiro demasiado pesado para uma autarquia que nem com o empréstimo angariado conseguiu equilibrar as suas próprias contas. Não tenhamos ilusões que o futuro imediato passa por concessionar a MOVEAVEIRO a privados, no claro e único sentido de aliviar o erário camarário.
Não duvido que haja um qualquer militante do Partido a que pertenço que também não defenda a privatização da MOVEAVEIRO. Aliás, acrescento, dentro do PPD/PSD esta matéria vem sendo falado há algum tempo, apontando como solução a concessão da MOVEAVEIRO.
Parece-me que o que tem faltado é uma espécie de coragem política para avançar com esta solução. E a solução, admito que mais fácil, não pode ser adiada ad eternum até por uma questão humanitária. Não é admissível, por exemplo, que os aveirenses moradores em São Jacinto vejam as suas vidas prejudicadas porque, a espaços de tempo, não tenham lancha para fazerem a viagem de ida e volta a Aveiro. Se de verão é incompreensível, até para o turismo, de inverno é desumano. Por outro lado, as queixas dos utilizadores dos autocarros vão sucedendo a uma frequência preocupante. Ora fruto dos atrasos, mas também da falta de condições de segurança dos próprios veículos.
Há, seguramente, uma incapacidade de gestão desta empresa municipal. Infelizmente, a ajuda do estado português não existe, ao contrário do que acontece noutras empresas municipais de mobilidade, casos de Lisboa e Porto. Definitivamente, a concessão tornou-se inevitável.
Mas mesmo optando por este processo, devem-se tomar alguns procedimentos de salvaguarda do serviço. Desde logo, definidos no tempo. A concessão deve estar limitada a um prazo previamente definido, mas, também, obrigar o concessionário a proceder às melhorias dos serviços que vai ter, tendo em conta a segurança e o interesse do utilizador.
Só assim se justifica a privatização da MOVEAVEIRO.
Com prejuízos acumulados ao longo dos últimos anos, a empresa municipal de mobilidade tornou-se um fardo financeiro demasiado pesado para uma autarquia que nem com o empréstimo angariado conseguiu equilibrar as suas próprias contas. Não tenhamos ilusões que o futuro imediato passa por concessionar a MOVEAVEIRO a privados, no claro e único sentido de aliviar o erário camarário.
Não duvido que haja um qualquer militante do Partido a que pertenço que também não defenda a privatização da MOVEAVEIRO. Aliás, acrescento, dentro do PPD/PSD esta matéria vem sendo falado há algum tempo, apontando como solução a concessão da MOVEAVEIRO.
Parece-me que o que tem faltado é uma espécie de coragem política para avançar com esta solução. E a solução, admito que mais fácil, não pode ser adiada ad eternum até por uma questão humanitária. Não é admissível, por exemplo, que os aveirenses moradores em São Jacinto vejam as suas vidas prejudicadas porque, a espaços de tempo, não tenham lancha para fazerem a viagem de ida e volta a Aveiro. Se de verão é incompreensível, até para o turismo, de inverno é desumano. Por outro lado, as queixas dos utilizadores dos autocarros vão sucedendo a uma frequência preocupante. Ora fruto dos atrasos, mas também da falta de condições de segurança dos próprios veículos.
Há, seguramente, uma incapacidade de gestão desta empresa municipal. Infelizmente, a ajuda do estado português não existe, ao contrário do que acontece noutras empresas municipais de mobilidade, casos de Lisboa e Porto. Definitivamente, a concessão tornou-se inevitável.
Mas mesmo optando por este processo, devem-se tomar alguns procedimentos de salvaguarda do serviço. Desde logo, definidos no tempo. A concessão deve estar limitada a um prazo previamente definido, mas, também, obrigar o concessionário a proceder às melhorias dos serviços que vai ter, tendo em conta a segurança e o interesse do utilizador.
Só assim se justifica a privatização da MOVEAVEIRO.
0 mensagens:
Enviar um comentário